"Todo Transtorno necessita de um tratamento adequado e
no caso do T.B., o carbonato de lítio tem se mostrado altamente eficaz, apesar
de que ainda não se sabe exatamente o por que de sua eficácia. A terapia junto
com a medicação se mostra uma poderosa aliada do paciente bipolar.
Psiquiatras têm tido uma boa resposta com essa medicação. O meu parecer é diante dos resultados que tenho visto no consultório em pacientes com o transtorno que usam o lítio. O que discorro a seguir é na linha da Terapia Cognitiva, mas outras linhas também trabalham com o paciente bipolar.
Tratamento dentro da Terapia Cognitiva: Dentro da visão da T. Cognitiva, a depressão tem sua origem em cognições negativas, ou seja, começa a se manifestar com pensamentos negativos. O sujeito vê a si mesmo, seu mundo e o futuro de uma maneira distorcida, inadequada.
O trabalho na Terapia Cognitva é levar o sujeito a mudar essas percepções para deixá-las mais acuradas, mais reais. Esse trabalho é feito pelo psicólogo em 3 fases:
Psiquiatras têm tido uma boa resposta com essa medicação. O meu parecer é diante dos resultados que tenho visto no consultório em pacientes com o transtorno que usam o lítio. O que discorro a seguir é na linha da Terapia Cognitiva, mas outras linhas também trabalham com o paciente bipolar.
Tratamento dentro da Terapia Cognitiva: Dentro da visão da T. Cognitiva, a depressão tem sua origem em cognições negativas, ou seja, começa a se manifestar com pensamentos negativos. O sujeito vê a si mesmo, seu mundo e o futuro de uma maneira distorcida, inadequada.
O trabalho na Terapia Cognitva é levar o sujeito a mudar essas percepções para deixá-las mais acuradas, mais reais. Esse trabalho é feito pelo psicólogo em 3 fases:
1ª. Fase da terapia: A primeira coisa que fazemos é
trazer à tona os pensamentos disfuncionais, negativos, que estão influenciando
o humor e o comportamento inadequado do paciente que chegou ao consultório
deprimido - é nessa fase que eles vêm procurar ajuda.
O paciente deprimido pode estar se achando
rejeitado, isolado, etc, mas sempre vem com a certeza de que a sua
interpretação dos eventos é verdadeira. Nosso trabalho é não deixar que esses
pensamentos sejam aceitos como Verdadeiros, mas somente como Hipóteses a serem
testadas. Então sugerimos que levante outras hipóteses e a sessão continua
nessa linha da distorção cognitiva.
Veja, estou dando um exemplo dentro muitos que acontecem no consultório com o paciente bipolar. A base está nos pensamentos distorcidos da sua realidade.
2ª. Fase da terapia: É a fase que se vai testar as hipóteses que o paciente levantou para ver se são válidas, isto é, colocar em real tudo que ele afirmou estar acontecendo dentro dele. Após o paciente verificar que muitas hipóteses não foram confirmadas ou que não eram assim tão sérias para estar lhe perturbando tanto, vamos para a terceira etapa.
3A. Fase da terapia: Essa fase envolve um trabalho para substituir as cognições negativas, os pensamentos disfuncionais, por cognições mais realistas. Quando esse trabalho é bem desempenhado pelo psicólogo, o paciente concorda que seus pensamentos estão negativos e que não necessariamente porque ele pensa assim que as coisas são como ele pensa. Sempre dá bons resultados.
Há todo um trabalho prático com o paciente bipolar para que as cognições negativas substituídas por outras realistas sejam provadas no dia-a-dia. São tarefas que o terapeuta passa para o paciente realizar durante a próxima semana da terapia. Não vou entrar em detalhes porque não vem ao caso, mas as tarefas realizadas em casa são o carro chefe do tratamento. É claro que com a medicação que foi receitada pelo seu psiquiatra.
Sempre enfatizo para o paciente e sua família que sem a medicação a terapia não surte efeito algum. Por quê? Porque a medicação atua nos sintomas do sujeito e a terapia vai tratar dos estragos que os sintomas fez nele, na família, no ambiente do trabalho, etc. É um trabalho em parceria com o psiquiatra sempre. Não atendo paciente com transtorno que não se medique, porque milagre ainda não aprendi fazer.
*Vimos então que o resultado satisfatório vai aparecer com esse trio de pessoas: o psiquiatra, o psicólogo e o próprio paciente que deve colaborar com ambos para que o tratamento tenha um bom resultado. Quando o paciente já criou novas crenças sobre si, a vida, o mundo e essas crenças estão ficando consistentes, as mudanças começam a se mostrar para todos que convivem com ele".
Veja, estou dando um exemplo dentro muitos que acontecem no consultório com o paciente bipolar. A base está nos pensamentos distorcidos da sua realidade.
2ª. Fase da terapia: É a fase que se vai testar as hipóteses que o paciente levantou para ver se são válidas, isto é, colocar em real tudo que ele afirmou estar acontecendo dentro dele. Após o paciente verificar que muitas hipóteses não foram confirmadas ou que não eram assim tão sérias para estar lhe perturbando tanto, vamos para a terceira etapa.
3A. Fase da terapia: Essa fase envolve um trabalho para substituir as cognições negativas, os pensamentos disfuncionais, por cognições mais realistas. Quando esse trabalho é bem desempenhado pelo psicólogo, o paciente concorda que seus pensamentos estão negativos e que não necessariamente porque ele pensa assim que as coisas são como ele pensa. Sempre dá bons resultados.
Há todo um trabalho prático com o paciente bipolar para que as cognições negativas substituídas por outras realistas sejam provadas no dia-a-dia. São tarefas que o terapeuta passa para o paciente realizar durante a próxima semana da terapia. Não vou entrar em detalhes porque não vem ao caso, mas as tarefas realizadas em casa são o carro chefe do tratamento. É claro que com a medicação que foi receitada pelo seu psiquiatra.
Sempre enfatizo para o paciente e sua família que sem a medicação a terapia não surte efeito algum. Por quê? Porque a medicação atua nos sintomas do sujeito e a terapia vai tratar dos estragos que os sintomas fez nele, na família, no ambiente do trabalho, etc. É um trabalho em parceria com o psiquiatra sempre. Não atendo paciente com transtorno que não se medique, porque milagre ainda não aprendi fazer.
*Vimos então que o resultado satisfatório vai aparecer com esse trio de pessoas: o psiquiatra, o psicólogo e o próprio paciente que deve colaborar com ambos para que o tratamento tenha um bom resultado. Quando o paciente já criou novas crenças sobre si, a vida, o mundo e essas crenças estão ficando consistentes, as mudanças começam a se mostrar para todos que convivem com ele".
Texto de: Tina Maule.
Podemos perceber que nenhum trabalho isolado surge efeito, portanto, quanto a educação é também a mesma coisa, é preciso trabalhar em equipe. É preciso aceitar que diferentes profissionais façam suas observações minunciosas para detectar o que se deve fazer para sanar as dificuldades dos nossos alunos.
Postado por Maria Helena - NUPE
Postado por Maria Helena - NUPE
Vale a pena ler, muito importante.
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